
Era noite, mas ela não estava parda
Estava pálida
Lívida
Mas não frígida
Vívida
Como sempre atrevida
Ela preferia que fosse sábado
Mas para ela era, embora fosse segunda
A segunda era ela.
Mas não quis parecer parda
E se arrumou para ele:
O sábado de sua criação.
Ela preferia não mentir
Mas deu uma desculpa
E deixou o trabalho (pois) sem culpa.
Ah, se sua mãe soubesse!
Ora, esquece:
A segunda, já era.
Sem se sentir gata, mas sem querer ser parda
Seu sentimento eclodia
E pelas paredes subia e se ouvia
Um toque de um telefone voraz
Pra lhe minar sem fazer mina
Pra desarvorar a menina
Ele não vem mais.
Ela precisou dele.
A segunda, ela era.
Carolina Sousa Martins
Estava pálida
Lívida
Mas não frígida
Vívida
Como sempre atrevida
Ela preferia que fosse sábado
Mas para ela era, embora fosse segunda
A segunda era ela.
Mas não quis parecer parda
E se arrumou para ele:
O sábado de sua criação.
Ela preferia não mentir
Mas deu uma desculpa
E deixou o trabalho (pois) sem culpa.
Ah, se sua mãe soubesse!
Ora, esquece:
A segunda, já era.
Sem se sentir gata, mas sem querer ser parda
Seu sentimento eclodia
E pelas paredes subia e se ouvia
Um toque de um telefone voraz
Pra lhe minar sem fazer mina
Pra desarvorar a menina
Ele não vem mais.
Ela precisou dele.
A segunda, ela era.
Carolina Sousa Martins
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