sexta-feira, 11 de julho de 2008
Perdido de mim
Meus olhos queimam em lágrimas que apagam a lente da beleza que os circundava.
Minha cabeça pesa em devaneios que invadem meu sono e aniquilam meus sonhos.
Minh’alma chora a dor de uma perda prematura, da cor de um repúdio de irmão.
As músicas que inspiravam paixão hoje sugerem separação.
Meus braços buscam, no escuro, a força de outrora; no abismo, o fim da descida.
Labirinto inextricável, álibi do meu desespero, meus olhos vêem o escuro, minhas mãos tocam o vazio, que meus pés não cansam de procurar...
Sentimento de perdido, pensamento atordoado, impotente por não ser, importante por não ter
O carinho que amortece a queda, a mão que ajuda a levantar, o colo que acalma o pranto...
São hoje alguém que me olha, me sorri e vai embora
Alguém que não tem tempo de me ouvir agora...
Carolina Sousa Martins
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