sexta-feira, 11 de julho de 2008

Deixa eu ser feliz e cuida do teu nariz!


De quanta gargalhada de madrugada, quanta porrada inesperada, quanta “volta à estaca zero”, quanto compromisso, quanto “zignau”, quanto cafuné, quanta viagem, quanto abraço, quanto trabalho, quanto estudo, quanto “sim” e quanto “não”, quanto beijo na boca, quanto churrasco, quanta certeza você precisa pra SER?

Eu preciso muito. “Amo muito tudo isso”. Acho que eu preciso mais. Odeio não viver por inteiro. Romance sem ponto final (pior: com reticências...), sair na metade do filme, comer chocolate DIET, sorvete sem cobertura, sono interrompido pelo despertador... (aliás, não gosto de nada que tenha como sobrenome “interrompido” ou “precoce”... hehe...) “Sinto muito” é o que eu sinto. Não no sentido de pena. Mas no SENTIDO DO SENTIR! Qual o sentido do sentir? Sentido Asa Norte? Sul? Sudoeste? Não faz sentido. O sentido é pegar esse avião e decolar. O sentido é o alto. O Altíssimo.

Uma vez eu falei que o amor era um milagre. Fui contestada. Disseram que milagre era “coisa impossível” e amor era “vida real”. Não me convenceu. Acredito em milagres. O amor é milagre. E eu não sou santa. Vou recorrer a quem é. Santo Antônio ou São José? São Judas, o das causas impossíveis! Ou Nossa Senhora? (que era mulher! deve saber o que é t.p.m, neura ou “coisa de mulher”)

Minha irmã falou que ele era “sengra”. Mas isso pra mim não é problema. Dá um banho de loja. Resolve. Vou esnobar o camarada só porque ele vai de pijama pra minha casa ou usa suspensório vermelho na faculdade? Logo eu que falo que a gente ‘tá desistindo dos príncipes pra ficar com os sapos? Quem não tem gato, casa com cão... O que não dá é pra ficar com “cara de tacho” porque outra já deu um "upgrade" nele, ‘né? O problema pra mim era outro “sem”. Ele era muito sem... sato! Eu gosto de gente com... panheira! Muita “panheira”!

“Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria.” Quero amasso de madrugada e pescoço roxo no dia seguinte quero os óculos da mulher da novela quero passar no concurso quero emagrecer quero reunião da mulherada quero o brinco da revista quero querer ir pra academia quero conhecer Viena quero sorvete do Chez Michou quero passear no Parque quero voltar a vê-lo quero fazer compras quero ir com a patotinha quero mais dinheiro quero companhia pro cinema quero a catuaba do copo do Will quero minha mãe pra sempre quero convite pra jantar não quero pagar a conta... E não é da sua conta!

Carolina Sousa Martins

Um comentário:

Unknown disse...

Amiga, passei aqui de novo para ler mais um pouquinho.
Nossa, esse texto me fez voltar no tempo. Quanta coisa legal já passamos!
Amo tudo muito isso!!!
Te love!
Beijos!